terça-feira, 9 de novembro de 2010

INTERVENÇÃO NO CONGRESSO DO “ASSOCIATIVISMO E DA DEMOCRACIA PARTICIPATIVA”

Caros Participantes!

Acompanhando desde o início o Processo deste Congresso, embora sem estar no “Núcleo Duro” da sua orientação e promoção, tenho sido uma Voz Crítica e Propositiva, a bem duma REUNIÃO com resultados realmente positivos para o reforço e activação do Associativismo e fomento de reais Processos de Democracia Participativa. Conseguirmos, com humildade, realismo e abertura, que deste Congresso saiam Linhas de Orientação para começar uma ampla e efectiva Democracia Participativa, têm sido as nossas preocupações.
Para tal, temos que reconhecer que somos poucos no universo do Associativismo Cidadão e dos Movimentos de Democracia Participativa ainda incipientes e, assim, termos como principal objectivo envolvermo-nos nas realidades reais das nossas Cidadanias. Assumirmos que podemos e devemos ser um ponto de partida para um real Congresso no prazo de um ano.
Daqui, o essencial dos nossos debates e conclusões deverem centrar-se na identificação e clarificação dos passos a dar para termos um Associativismo Activo e Participado que, envolvendo Comunidades de Cidadãos e Instituições Locais, criem e fomentem uma Democracia Participativa alargada, que terá que vir da base ao topo, de baixo para cima.
Assim, a componente Reivindicativa face aos Poderes, que deve ser exercida com vista a que o Estado Central, Regional e Local fomente a Participação Cidadã, só poderá desenvolver-se e ter êxito se conseguirmos ser um real Movimento Alargado e Pluralista da Cidadania Activa e das Fórmulas de Democracia Participativa.
Consideramos, pois, que nos devemos centrar nas realidades, nuas e cruas, das nossas Vidas Associativas e Participativas, sem esconder as nossas fragilidades e debilidades, imaginando e planeando programas de reforço da democracia e participação no Associativismo Cidadão Plural. Talvez para estes indispensáveis processos, seja de reclamar comparticipação dos Poderes Públicos.
Não tendo que nos sujeitarmos aos ditames das Organizações de Representação dos Associativismos, não podemos, nem devemos, ignorá-los e, muito menos, excluirmo-los. Há que chamá-los para uma cooperação interventiva pelo Reforço do Associativismo e Fomento da Democracia Participativa.
Neste nascente movimento, é fundamental concentramo-nos nas Conclusões e Iniciativas que formularmos para os dias de amanhã. Que continuidade Pós Congresso temos que formular, assumir e praticar, é uma questão que nos deve obrigar a profundas e claras respostas, pois é uma situação de “vida ou morte”.
Que saibamos quem e como somos neste “Congresso”, na nossa escassa representatividade, para sermos realistas nas propostas e reflexões e termos possibilidades de continuar a “Caminhar, Caminhando!”.
Humildade, Verdade, Realismo, Inteligência e Ousadia são Posturas Fundamentais para sairmos no final com um Salto Qualitativo no Reforço do Associativismo Activo e das Democracias Participativas, a bem do Desenvolvimento Sustentável de Portugal.

São estes os nossos Votos e Compromissos!

Bons Trabalhos!
José Carlos Albino
“Engenho e Arte“
Messejana

Sem comentários:

Enviar um comentário